terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ausência

Não há muito o que exlicar de toda a minha ausência no blog, após boas dificuldades na escola, não tenho mais oportunidade de trepidar tanto nas aulas quanto fazia antes, e ainda mais com meu trabalho, fico sem tempo para pensar, jogar ou postar qualquer coisa.

Mas como o meu trabalho não trás felicidade, nem dinheiro, eu gentilmente requisitarei minha saída daquele monte de fezes. Então, isso significa, muito mais tempo para jogar, analisar, postar e até mesmo realizar alguns projetos!

Ainda quero saber a ausência dos outros membros da equipe, mas ei, o blog ainda está de pé! Até o final desse mês, procurarei materiais novos, para deixar o blog mais atraente. Não esqueçam de espalhar, pois os leitores são a nossa força!

Abraços, Xisto.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

[Opinião] Porque o Jão não gosta de wRPGs

(Achava essas tags [Análise], [Fraggawagga], [Pinto de Minhoca] [etc] bregas demais, mas acho que elas me são utéis aqui. Apesar de tudo que eu digo nesse blog necessitar de um punhado de sal, nada é certo e acho que sempre tem 99% de chance deu falar besteria, com essa tag de [Opinião] é pior ainda. Não tive o menor cometimento em pesquisa mais extensa, análise justa, imparcial ou mesmo racional. Você foi avisado.)

Meu último post foi sobre uma adaptação de Dungeons and Dragons para Arcade, no final me mostrando surpreendido sobre o quanto o espiríto de um RPG de mesa estava bem transferido num jogo de ação desenfreada. O que me fez pensar sobre a adaptação de RPG para os RPGs eletrônicos e, ultimamente, porque prefiro os jRPGs - onde j está para japanese - em relação aos wRPGs - onde w está para western.

Quanto mais antiga a edição, maior valor tem seu Certificado de Nerd.

Primeiro aquela pergunta mais básica: o que é RPG? Aqui no Brasil, essa pergunta era trazida logo de cara no manual de um dos mais populares (e também criticados, mas não vem ao caso) sistemas de RPG brasileiros, o Defensores de Tóquio Terceira Edição - conhecido como 3D&T. A sílaba é Role Playing Game, ou Jogo de Interpretação de Papéis. É muito parecido com brincar de faz de contas: cada um escolhe um personagem para ser e interpretá-lo, criando suas falas de improviso, tudo na imaginação. A variação de sistema pra sistema costuma ser somente nas regras: regras de criação de atributos e características abstraídas, regras de combate, regras de dano, regras de rolagem de dados - afinal de contas, o que seria de um jogo sem regras? Além dos jogadores, o RPG necessita de um Mestre ou Narrador para situar os jogadores. Ele quem descreve as situações e mapas, controla os NPCs e tudo que não cabe ao jogador definir.

Sim, mulheres jogam RPG! Não, elas não querem ficar com você!

É aí que a transição para qualquer gênero de jogo eletrônico se complica. A natureza original do RPG é expandível e infinita, delimitada somente pela imaginação do grupo. Regras são flexíveis dependendo do julgamento do mestre. O mestre, num jogo eletrônico, é a programação. A programação não é flexível.

Nos primeiros RPGs eletrônicos, nos rogue-like ou nos text adventures - esses mais parecidos com aqueles livros onde dependendo da sua decisão você pula para certa página - o personagem muitas vezes tem bastante espaço para imaginar sobre seus arredores, sobre suas motivações: a história muitas vezes é reduzida ou abstraída - o grande link com os RPGs de mesa é a construção do personagem. Na época onde os gráficos eram mínimos ou ainda caracteres de texto - 99,9% dos rogue-likes apresentam seu personagem como uma "@"- você ainda tinha pouca coisa entre você e o jogo para imaginar a aparência das coisas. Mas muitas das partidas dos jogos de mesa focavam em narrativas e interação entre personagens.


Você é nerd quando sabe que além da "@" ser o personagem, os "d" são algum tipo de cachorro. Você é doente quando sabe que tipo de cachorro é pela cor e posição na dungeon gerada aleatoriamente.

Surgem os jRPGs. Apesar de tecnicamente o primeiro grande representante ter sido Dragon Quest seguido pelo primeiro Final Fantasy, o que nos interessa aqui é Final Fantasy II. O jogo reduz o aspecto "criação de personagem" anterior, dando aos personagens falas e características mais particulares, recebendo em troca a capacidade de explorar melhor as interações entre essas mesmas falas e características e melhor narrativa. Há quem diga que isso reduz em muito o aspecto de imersão e interpretação, tornando menos roleplay e mais somente play. Oras, a narrativa em videogames não é exclusividade dos RPGs. Mas o gênero fez sucesso durante muito tempo, com diversas séries. A série Final Fantasy se tornou quase sinônimo do gênero, inclusive apagando o próprio Dragon Quest no ocidente (se não me engano, Dragon Quest faz mais sucesso no oriente. Posso estar errado). Anos mais tarde, entram os wRPGs.


A arte do japonês Yoshitaka Amano, artista da série Final Fantasy até o sexto título, tinha muito em comum com a arte em voga nos manuais de D&D da época.

Sendo bem sincero, não sei precisar exatamente quando surgem os wRPGs, nem quais seus primeiros exemplares - já que, sinceramente, o gênero nunca me atraiu muito (sim, se você não notou ainda, esse post é muito parcial). Acho que minha primeira imersão mesmo foi em Fable: The Lost Chapters. Mas acho que a série Elder Scrolls tem mais relação com meu desgosto pelo gênero. Enfim, voltando ao assunto, serei o primeiro a dizer que wRPGs são muito mais parecidos com RPGs de mesa. A flexibilidade, opções e imersão são muito mais próximas. Você vai onde quer, faz o que quer e inclusive ataca quem quer - o tipo de coisa típica que personagens/jogadores mais escrotos fazem (sim, Esfregão, se um dia você chegar a ler isso, estou falando de você!). Até a personalização em grande parte desses jogos é maior do que nos jRPGs (embora talvez os sistemas de Jobs de FF, FF III, FF V, FF Tactics Blue Dragon etc sejam de uma customização até maior). O que seria mais próximo de um RPG de mesa do que isso? Até o mundo vasto, menos limitado está presente nesses jogos.

Uau, um mundo imenso pra explorar!....Que preguiça o: *fecha o jogo*

Bom, ainda sinto que o espírito de uma boa partida de D&D está mais presente no jogo de fliperama antes mencionado do que em Oblivion. Se eu soubesse exatamente o porquê, isso não seria um [Opinião] e sim um [Análise], mas sei não. Vou até tentar explicar, mas não esperem muito.

Imagine que você quer jogar um RPG de Senhor dos Anéis. Você preferiria ser um aventureiro que acaba por se unir as tropas de Aragorn na batalha final, ou até mesmo interpretar um dos próprios protagonistas dos livros - ou ser um cara random que chega, mata o Aragorn, estupra a Arwen e tem um filho com o Frodo? Ok, você não precisa tomar essa rota e você pode tomar a primeira rota num wRPG. Mas sei lá, em primeiro lugar, nesse tipo de jogo - como a gente tem saves, rebobina e volta e tudo mais - a segunda opção sempre parece mais colorida. Em segundo, mesmo que você faça a primeira rota, ainda parece algo muito... solitário. Muito... sem propósito. Mais sem propósito até do que descer andar depois de andar de dungeon sem saber exatamente porque você tá fazendo isso como num rogue-like, talvez até por realmente não saber porque eu me sinta mais à vontade do que saber as motivações das quests de Oblivion e achá-las sem graça.

Acho que o ponto chave aqui é uma boa partida de D&D. Claro, você sempre pode jogar uma partida onde o time todo sai destruindo tudo, estupra Arwen etc etc. Aliás, já mestrei partidas pra muitos times assim - são sempre os mais chatos. Uma boa partida tem todo o elemento aleatório da geração da imaginação do mestre, mas também dos interesses e objetivos conflitantes ou não dos jogadores, um senso de aventura presente e talvez até mesmo um senso de progresso - um senso real de progresso, e não algo virtual e arbitrário como "UAU! Agora tenho 27 PVs e BBA +5!". Uma boa partida, acima de tudo, te joga em fantasia. Estimula a imaginação. Uma boa partida é uma experiência única. Não é uma partida que te lembre um jogo de video-game, ou um filme nem uma história em quadrinho. Talvez por isso os ilustradores de fantasia de tão antigamente tinham uma estética tão própria quase perdida.






Talvez realmente você perca toda a liberdade inerente do gênero ao jogar um jRPG ou aquele jogo de fliperama. Talvez o wRPG realmente seja muito mais próximo. Mas, de bom grado, prefiro trocar tal liberdade por uma aventura bem desenvolvida.

Se você gostou do post leia também:

WTF D&D?! - Reviews bem humorados de monstros bizarros dos manuais mais antigos do jogo, que talvez ajudem a entender o espírito da coisa.
O link te leva pro primeiro da série, um arquivo se encontra aqui.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

[ANÁLISE] Kameo: Elements of Power

Aí, povo. Foi mal a ausência suprema. Alguns membros do blog estão ocupados, e outros (eu) queriam aproveitar o finalzinho das férias e decidiram adiar as postagens, risos.

De qualquer modo, vou tirar a poeira do blog e postar uma análise de um jogo "antigo" do Xbox 360, Kameo: The Elements of Power.
Kameo é um jogo de aventura em terceira pessoa que conta com alguns elementos de RPG, e se passa numa terra élfica cujo nome não me lembro, que está sendo invadida por Orcs controlados por uma elfa do mal. Você controla Kameo, que é por sua vez irmã dessa elfa do mal, e deve resgatar seus parentes, que foram sequestrados pelos orcs da irmã e presos cada um em uma dungeon super profunda com um chefe poderoso no final.


Mas você não é uma mera elfa, nãããão. Você é a herdeira dos poderes da família. Grande coisa, né? É, grande coisa, já que os poderes da família envolvem se transformar em monstros grandes e fortes. Entre seu repertório de monstros, você pode se transformar em um dragão vermelho que solta chamas bela boca, um golem de pedra, um gorila de gelo, e até um cupim que solta bombas de magma.

Esse jogo, apesar de "antigo" e difícil de achar hoje em dia, foi um dos jogos de Xbox que me garantiu mais horas de diversão. E quando digo diversão, é diversão meeesmo XD

Anyway, jogo ótimo.

Nota do Mat: 9,0

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Evento de lançamento Starcraft II

Como a maioria sabe, um evento foi realizado na Saraiva Mega Store na madrugada de segunda-feira para terça feira para publicar oficialmente o lançamento de Starcraft II aqui no Brasil.

O evento contou com diversas atrações, como um "quiz" com prêmios para os participantes, além de entrevistas e mais um monte de coisa.

Pois é, devido a minha falta de tempo e sorte, não pude acompanhar o evento, apesar de querer muito. Procurei uns vídeos no Youtube pra galera ter uma idéia de como foi. Ja vendo o vídeo, temos a clara idéia de que existem muitos Nerds Tetudos no Brasil, e boa parte deles joga Starcraft II.


Pois é galera, ja vou hoje fazendo minha compra, espero que muitas pessoas por ae joguem também esse fantástico jogo, então boa sorte aos futuros jogadores de Starcraft II, porque precisarão. MUA HA HA HA

Abraços, Xisto

terça-feira, 27 de julho de 2010

[Análise] Dungeons & Dragons: Shadow Over Mystara + um brevíssimo (mas extenso) e superficial histórico fliperâmico





Achei bom começar com algo mais antigo, mas não tão antigo assim pra não assustar.

(se você quer saber logo sobre o jogo, pule até o texto entre parênteses e vermelho)

Não sei exatamente quando ocorreu o assassinato dos fliperamas menos casuais para que dessem lugar aos HotZones da vida, mas acho que pelo menos até 1998 você ainda os encontrava aos montes por aí. E uma das principais produtoras de cabinetes de fliperama era a japonesa CAPCOM, no mercado ainda até hoje e - perdoem a parcialidade - minha softhouse preferida. Com a placa CPS-1 (Capcom Play System 1, 1988), a Capcom lançou um dos maiores títulos da história dos videogames: Street Fighter II, responsável pela formatação dos jogos de luta durante muito tempo. Outros grandes nomes influentes também despontaram na mesma placa, tais quais Strider Hiryu (que remexeu com o imaginário dos jogos de ação da época) e Final Fight (assim como SFII, não o primeiro no gênero, mas um dos ícones do gênero Beat'em'Up), além do demoníaco come-fichas Ghouls'n'Ghosts.

Conversa vai, conversa vem, marcha do progresso, melhorias de proteção, mimimi, a placa CPS-2 é lançada em 1993. Primeira grande vantagem: ao contrário dos jogos CPS-1, onde cada placa é necessariamente um jogo - fechado em si - a placa CPS-2 tinha uma relação mais parecida com Console/Software: Uma placa A trazia o grosso do sistema , enquanto uma placa B, o jogo propriamente dito, era encaixado na primeira. Isso permitiu uma quantidade maior de lançamento de jogos, pois os donos dos cabinetes não precisavam comprar um cabinete novo toda vez que quisessem trocar ou adquirir um jogo novo. Grandes pérolas, como Super Street Fighter e toda a série Capcom Crossover até o primeiro Marvel vs Capcom (e, por conseguinte, A série Zero/Alpha do SF e X-Men Children of the Atom).

Algo que sempre me chamou a atenção na Capcom, já desde Mega Man no nintendinho, foi uma certa qualidade gráfica superior a grande parte dos competidores na época. Vejamos alguns screens de CPS-2:

(Alien V.S. Predator)



(Super Puzzle Fighters)

(E claro, não podia ficar de fora, Marvel VS Capcom)
(imagens cortesia de http://www.capcombr.hpg.com.br/)

Um grande parêntese interessante: na época, já se começava a babação em cima de gráficos 3D, o grande tchans do momento. Na mesma época, eu odiava gráficos 3D, mas não sabia porquê. Somente anos depois, li algo na internet que faz certo sentido: Não importa o que aconteça (tirando a super explosão em TVs de Alta Definição), os gráficos 2D dos screens acimas manterão o mesmo nível de qualidade. Já a tecnologia 3D, principalmente naquela época, estão sempre avançando. Hoje em dia, nem tanto, mas naquela época, não importa o quando o modelador se esforçasse, dificilmente os gráficos poderiam tentar competir com, por exemplo, a tecnologia atual.

Pense em propagandas de Zelda. Quando a Nintendo divulga A Link to the Past, quase sempre é um screenshot do próprio jogo, por exemplo...


Uma bruxa nariguda, um caldeirão, trálálá...

...já quando o assunto é Ocarina of Time, a primeira imagem que te mostram é essa:



fanboy da nintendo noob que nunca nem jogou OoT diz: O MELIOR JOGU ÉVIRZ!

ou essa?


mesmo fanboy noob diz: ECA! que isso, super nintendo?


MAS ENFIM, voltando ao assunto. Toda a evolução gráfica, sonora e na jogabilidade do CPS-2 veio acompanhado de uma grande falha: o chamado CPS suicide, onde a bateria da placa B se esvai, apagando junto com ela a encriptação que torna o jogo possível de ser rodado. É um problema contornável desde que a bateria não caia abaixo de 2V, mas, principalmente para o comerciante, isso não era muito interessante. Talvez parte do declive da existência dos fliperamas, ou ao menos dos fliperamas da Capcom, se deva a isso.

Esse problema estava longe de ser corrigido quando o CPS-3 foi lançado em 1996. Além do CPSs continuar presente, a placa decriptadora era extremamente sensível a choques e pancadas, estragando fácil. Rezam as lendas que era difícil programar para CPS-3 e, quando se analisa a quantidade de jogos para a plataforma (somente 6, sendo que 3 são versões de Street Fighter III e 2 Jojo's Venture/Bizarre Adventure, há quem diga que são somente 3 jogos), a suspeita parece se confirmar. O destino estava selado: a CAPCOM não lançaria mais nenhum fliperama até Street Fighter IV.

O que talvez pouco te importe, porque depois de ler tanta informação técnica e chata, a grande pergunta que está na sua cabeça não é mais "O que aconteceu com os fliperamas?", mas sim...

Onde diabos está a análise do jogo?!

(texto vermelho entre parênteses 8D)

Ta-da!

Dungeons & Dragons: Shadow Over Mystara na verdade é continuação de outro jogo CPS-2, D&D: Tower of Doom, ambos adaptações licenciadas pela TS&R (na época, detentora dos direitos de D&D) do famoso sistema de RPG de Mesa Dungeons & Dragons. Foi desenvolvido em 1996 pela CAPCOM. Resolvi começar direto por esse por que, sinceramente, é um jogo melhor e a história do primeiro é resumida logo de cara. Claro que jogar o primeiro de tá uma seção de unidade maior, mas não é necessário. Se você se pergunta o que todo aquele vômito de informação acima tem haver com o jogo, é o ano interessantemente sanduíchado em que D&D SoM é lançado.

Se você não leu aquilo tudo ali em cima, 1996 foi o ano do lançamento de uma placa de fliperama mais moderna, a CPS-3. Entretanto, SoM é um jogo CPS-2. Só daí já se pode deduzir uma porrada de coisas sobre o jogo: o fato de ser feito no final de uma antiga plataforma, ao invés de no começo de uma nova plataforma, dá algumas vantagens (embora outras muitas desvantagens) para o software, talvez o mais importante dessas seja que os programadores já se acostumaram a desenvolver assim, provavelmente não só já se tornaram mestres no que quer que fizessem como já aprenderam a exigir mais da console, como botá-lo no seu limite para produzir o seu melhor. E SoM não é exceção.

Gráficos

O pixel art apresentado é lindo. Embora a resolução dos sprites seja menor do que os sprites de, digamos, Marvel vs Capcom, o jogador não sente seu personagem pequeno. As animações são fluídas e convincentes, talvez com a exceção da respiração de alguns personagens que pode vir a parecer exagerada, mas como você distribuí tanta pancada que mal dá tempo de respirar, tudo bem. Os fundos costumam ser bem trabalhados também, chego até a me perguntar se alguns são colour reductions de pre-renders. Vou postar algumas screens do jogo, mas, sinceramente, a maior beleza da coisa tá nas animações, então recomendo que joguem. Não recomendo o MAME porque não quero recomendar pirataria, mas...mentira, recomendo sim. Até porque dificilmente você vai conseguir jogar de outro jeito!




Além dos gráficos in-game, na cena dos fliperamas nos Estados Unidos (e em algumas casas de fliper mais sérias no Brasil) grande parte da atmosfera e da identidade visual do jogo também é passada por Flyers colados me paredes ou nas próprias máquinas. Aqui, também, SoM mata a pau:




(clique para ampliar. Novamente, agradeço à capcombr)

Embora os flyers pintados não sejam transportados diretamente para dentro do jogo, as telas de Level Up e Character Select também tem um charme todo especial.


(crica)

Além da batalha contra os Dragões Vermelhos, mas essa eu vou deixar de surpresa pra quem jogar mesmo.

Jogabilidade


Aliás, note que existem quatro jogadores nesso último screenshot, uma raridade para fliperamas do tipo. Foram produzidos cabinetes de uma tela com dois, três e quatro jogadores e de duas telas com quatro jogadores, tal qual:

Meu sonho de consumo.

O que nos traz diretamente à jogabilidade. Curiosamente, a adaptação de um RPG de mesa tem mais cara de jogo de ação do que muito jogo de ação da época. Trata-se da Capcom optando por fazer o que ela faz de melhor e, surpreendentemente, funciona muito bem. O jogador dispõe de quatro botões além do manche para jogar. Um botão é responsável pelos ataques físicos: espadas, cajadadas, porretadas etc. Além dos combos causado pela repetição do botão, pode ser combinado com o manche para executar quatro outros tipos de ataque especial (com exceção do Mago, que só tem um; e a Ladina, que tem mais um, mas chegaremos neles mais pra frente):

Pressionando-se meia lua para frente + golpe o personagem executa um ataque com arranque para frente e de área de alcance maior, popularmente chamado de 'hadouken'.

Pressionando-se para baixo, para cima + golpe, executa-se um golpe anti-aéreo, popularmente chamado de 'shoryuken'.

Pressionando-se pra frente, pra frente para correr e depois golpe, executa-se um golpe com corrida que derruba os inimigos.

Pressionando-se somente uma vez pra frente + golpe, executa-se um golpe mais forte com chance de atordoar os inimigos.

Além disso, pode segurar o botão e pressionar para trás para defender com seu escudo (caso possa equipar um). O botão pode ser pressionado em conjunto com o botão de pulo para um Desperate Attack, clássico em Beat'em'Ups: um golpe de grande área, mas que consome sua vida caso acerte alguém. O Clérigo é a exceção, onde seu Desperate Attack exconjura mortos-vivos, destruindo ou fazendo fugir mortos vivos menores, sem consumir a vida do jogador. Ao contrário do jogo de mesa, o Clérigo não tem um limite diário de exconjuros.

Fora isso tudo, o botão de golpe também pega itens que estão abaixo do seu personagem.

O segundo botão é o botão de pulo, com a óbvia função de (oh!) pular. Pode-se combiná-lo com o manche na forma de meia lua para frente + pulo para se dar uma rasteira e coletar todos os itens do chão ao seu alcance, ou pressioná-lo duas vezes em seqüência rápida para utilizar-se de uma manobra evasiva (que garante invencibilidade para a Ladina e o Mago). Além disso, ele também serve para alternar entre os dois círculos de magia dos personagens que os possuem e a janela de itens. Não se desespere, isso é explicado logo no próximo botão:

O terceiro botão é o botão dos menus: com metade dos personagens (o Guerreiro, o Anão e a Ladina), ele só abre o círculo de itens e pressioná-lo novamente faz o círculo girar no sentido horário, selecionando outro item. Com a outra metade dos personagens (aqueles que usam magia: a Elfa, o Mago e o Clérigo), além do círculo de itens, pressionar pulo faz a alternância entre dois círculos de magias e o de itens. Pressionar o botão dos menus em um círculo de magia novamente faz o círculo girar no sentido horário, selecionando uma nova magia. Vale notar que os círculos de magia da Elfa têm menos opções e que o jogo não é pausado para se fazer as escolhas. Para sair dos círculos de magia, basta pressionar golpe ou o botão de usar uma vez. Botão de usar?

Sim, o quarto e último botão, senhoras e senhores! O botão de usar é o mais simples de todos os botões, tendo somente um uso: usar! Pressionar esse botão faz com que a magia selecionada seja conjurada, ou que o item selecionado seja utilizado ou equipado. Mais fácil impossível.

Existe também o botão START, que serve para escolher a roupa alternativa do personagem no momento da escolha. Vale resaltar que apertar START pra escolher um personagem que já havia sido selecionado com a roupa alternativa o põe de volta na roupa padrão.

O manche serve para mover o personagem nos oito eixos, escolher opções e controlar algumas magias. Vamos aos personagens?


O Guerreiro pode usar todas as armas, além de ser capaz de empunhar duas armas (embora nem todas sejam compativéis com o dual wield). Seu anti-aéreo dá dois hits e sobe bastante - com certa habilidade, pode-se até prender alguns inimigos no ar. Tirando isso, ele é o personagem mais equilibrado, tendo um bom dano, boa constituição e um bom HP. É ruim em magias, mas ele só pode utilizá-las através de itens especiais mesmo. Sua arma inicial é uma espada.

O Anão é um Guerreiro on crack. Apesar de mais lento, tem mais HP, mais dano, mais constituição. Seu anti-aéreo gira, além de ter um pulo horizontal com frente + pulo e um ataque bola de canhão apertando pra baixo/pra baixo + frente + pulo. Também é ruim em magia, mas também só pode utilizá-la através de itens especiais. Sua arma inicial é um machado que mais parece uma alabarda. Pode ler placas na língua dos monstros. Nunca entendi porque o coitado e a Elfa não tem direito a ser uma classe, mas sim uma raça ): Um Anão no time abre a opção de seguir por um caminho secreto em dado momento do jogo.

A Ladina tem a maior mobilidade do jogo, sendo capaz de dar dois pulos no ar, além de quicar nas paredes (como a Chun-Li). Sua manobra evasiva é uma cambalhota pra trás com um alcance maior também, tornando-se invencível enquanto a realiza. Tamanha mobilidade é compensada por um baixo HP e dano inferior. Recebe também um ataque extra: pressionando-se pra trás, pra frente + golpe na direção de um inimigo de costas, um ataque furtivo de quatro hits se realiza. Ao contrário do jogo de mesa, é possível atingir um morto-vivo com um ataque furtivo, mas não nenhum chefão. Seu anti-aéreo joga uma garrafa de óleo que queima em sua frente, sem gastar itens. Sua magia é melhor do que a do Anão e Guerreiro, mas também não é grande coisa, até por ser limitada pelos itens que sempre têm poder menor do que as magias dos outros personagens. É a única personagem jogável que pode lançar pedras, que não acabam e podem ser lançadas em seqüências de cinco caso o botão de usar seja pressionado com freqüencia. Uma ladra no time também elimina a necessidade de chaves para baús trancados, além dela sentir armadilhas. Pode também fazer com que inimigos dropem itens ao correr e trombar com eles.

A Elfa é a faz-tudo, coringa pra toda obra. Embora seus ataques sejam mais fracos que os do Anão ou Guerreiro, são mais fortes que os da Ladina. Pode utilizar magias - algumas sinônimas com as do Mago, embora os Elementais conjurados sejam diferentes. É razoavelmente competente com magias também, mas as do Mago ainda são mais fortes. Pode ler placas em élfico (duh). Uma Elfa no time abre a opção para um caminho secreto em dado momento do jogo. A elfa também tem flechas comuns infinitas, e pode dispará-las em seqüência rápida como as pedras da Ladina.

O Clérigo é diferente do white mage fracote dos jRPGs. Com um ataque razoável, defesa e vida boas, além de ser o único com magias de cura, esse Clérigo sabe muito bem se virar sozinho. Pode exconjurar mortos-vivos com o Desperate Attack sem custo de vida. Não pode pegar armas com lâmina (espadas, adagas etc). Um certo item só pode ser desamaldiçoado com um Clérigo no time. Tem magia boa, embora poucas de ataque e essas de pouco dano. Escolher a roupa alternativa (careca) troca a magia Cajado em Cobra (Sticks to Snakes) por Praga de Insetos (Insect Plague) e a magia Palavra Sagrada (Holy Word) por Terremoto (Earthquake). É o único que pode ativar a habilidade especial da Estrela-da-Manhã (Morning Star) de se expandir com frente + golpe e girar com baixo, cima + golpe.

O Mago não tem nenhum dos ataques especiais, tirando o frente + ataque. A diferença é que ele utiliza uma adaga amaldiçoada, que dá menos dano que seu ataque normal, porém o único ataque que tem chance de um acerto critíco, capaz de desmanchar barras de vida dos chefes. Ao contrário do jogo de mesa, o acerto critício funciona contra dragões. Sua manobra evasiva é um teleporte para trás, durante o qual se torna invencível. Suas magias são responsáveis pelos maiores danos do jogo, além da existência de uma magia secreta que depende do time. Seu dano físico é o menor de todos e seu HP é baixo. Escolher a roupa alternativa (chapéu verde) troca a magia Conjurar Elemental (Conjure Elemental) por Nuvem Mortal (Cloud Kill) e Chuva de Meteoros (Meteor Swarm) por Palavra de Poder: Morte (Power Word: Kill).

Eu podia e devia ter botado imagens de cada personagem...mas achei um vídeo no youtube que vária melhor do que eu (RÁ! IÉ IÉ!):

Aúdio

Faz seu trabalho muito bem. Algumas músicas são realmente memoráveis, e outras são bem genéricas e fraquinhas, incluindo, infelizmente, a do chefão. Os barulhos são interessantes e a maior parte de acordo com as descrições do livro dos monstros de AD&D. Infelizmente, é difícil achar a OST na internet. Segue a já citada música de chefe:




Considerações Finais

Shadow Over Mystara é um jogo divertidíssimo, principalmente se jogado em grupo. Os múltiplos caminhos e milhares de itens e passagens secretas garantem um fator de replay bom, os vários segredos também podem sempre surpreender os menos avisados e isso tudo, aliado com o fator de, de vez em quando, um amigo roubar o item do outro ou sacanéa-lo de outras formas, conseguem misteriosamente traduzir e adaptar de forma muito agradável o feeling dos RPGs de mesa para um Beat'em'Up de fliperama. Quem diria!

Nota Final: Dragões!

Gordin Chato

Boa tarde, pessoal que lê (ou ainda não) o blog! Eu sou o Jão e a primeira coisa que você precisa saber sobre mim é que eu sou chato. Sério, eu sou um porre. Do tipo que se convida pra entrar no blog dos outros. Ops!

Assim como o Mat, eu sou a típica pessoa que não sabe de nada, mas acha que sabe alguma coisa. Mas como eu sou chato, sou pior. Outra característica inerente é que eu não sei organizar meus pensamentos, o que costuma resultar em escrever demais e perder o foco do assunto, o que pode ser um problema em algumas situações, mas depende muito porque [blablabla]...

Minha desculpa/mentira pra convencer os tetudos originais a me deixar entrar foi que eles se focavam demais em jogos novos. Logo, meu papel aqui é ser porta voz dos jogos, quadrinhos, filmes, bandas; enfim, dos Assuntos Tetudos mais antigos. Além disso, também pretendo falar das novidades tetudas que muito mais têm em comum com coisas antigas do que novas.

Vale ressaltar que eu não sou especialista nem pretendo fazer análises muito profundas nem coerentes, não porque não acho válido nem interessante (muito pelo contrário), mas pela minha tendência a falar demais e acabar cometendo algum erro grosseiro. Isso não significa que vou falar pouco, mas significa que sempre vou ter à mão a desculpa de "Ah é? Não sabia rsrs" :)

Oh, claro, nerd tetudo é um estilo de vida. Não era sedentário nem gordin (no caminho pra engordar e gerar minhas belas tetas), mas eu gosto bastante de ser assim por enquanto.

domingo, 25 de julho de 2010

[ANÁLISE] Fallout 3 - Na visão de Mat

E aí, povo. Eu e o Xisto decidimos fazer essa análise dupla pra mostrar mais de um ângulo do jogo, já que nossas opiniões sobre ele são diferentes.

Pegando de onde ele parou, eu não acho que Fallout 3 seja tão cansativo assim. Não achei as quests (tanto principais quanto paralelas) repetitivas; De fato, achei muito criativas, sempre fazendo analogias aos jogos anteriores da série. Fallout 3 tem MUITAS quests paralelas e NPCs com os quais você pode interagir, mas não chega a tantas quanto Oblivion.

E assim como em Oblivion, NPCs não são personagens jogados sem... personalidade, por falta de palavra melhor. Cada NPC tem uma história, um background significativo que sempre pode ajudar você a resolver missões dadas por eles de maneiras alternativas, e acredite, 90% das quests do jogo podem ser resolvidas de PELO MENOS duas maneiras diferentes.

Não acho as pessoas tão feias assim, mas há um ponto fraco: Todas elas se parecem. Querem um exemplo?


(Sarah Lyons e Lucy West. Não, não são irmãs, não tem relação alguma, e suas histórias não se cruzam em nenhum momento do jogo.)


Mas gostar desse jogo ou não depende muito do seu... gosto, obviamente. O jogo é relativamente comprido, e se você quer se tornar o mestre do apocalipse chegando ao último nível, você deve fazer mais do que só a quest principal.

Sei que vocês me conhecem por ser fanboy da Bethesda, mas é sério, esse jogo merece pelo menos uma tentativa. Se você não gostar, realmente não é seu estilo de jogo.

Nota do Mat: 8,0 - Apesar de bom, não chega aos pés de Oblivion, sinceramente XD

sábado, 24 de julho de 2010

[ANÁLISE] Fallout 3 - Na visão de Xisto

Olá meus queridos amigos tetudos, venho aqui humildemente expressar minhas opiniões sobre Fallout 3, sim! Um jogo bem famoso, muitos apreciadores de RPG já viram ou já reconhecem o jogo pelo nome.
Não vou descrever os dois primeiros "capítulos" da série, mas vou logo pulando para a breve introdução do terceiro jogo.

Desenvolvido pela Bethesda, Fallout 3 é um RPG pós-apocalíptico, onde você encarna um habitante da "Vault 101", que são túneis subterrâneos onde a população, digamos assim mais civilizada vivia. A Vault 101 estava fechada há 200 anos, até que o idiota do seu pai abre as portas, sai de lá e nunca mais da notícias. Seu objetivo é ir juntando pistas e descobrir o paradeiro do seu pai, em meio a isso, você encontra inúmeras pessoas que precisam de ajuda, e descobre novos caminhos a serem explorados.

Fallout 3 utiliza a mesma engine de The Elder Scrolls IV: Oblivion e na minha opinião, não só segue a engine, como segue tudo!

Começarei pelos gráficos, percebe-se pouca evolução desde Oblivion, o filtro amarelado de um certo jeito me incomoda, mas não é nada demais, os gráficos não são feios, o jogo em certas partes mostra belos cenários atuais em uma total destruição e caos, as armas são bem criativas, mostrando variedade e tudo mais, mas chega a grande explosão, AS PESSOAS! Sim! Pessoas em Fallout 3 tem o complexo de serem feias, mas não são ligeiramente feias, são MUITO feias! Apesar da Bethesda melhorar em comparação com Oblivion.
(Típico modelo de Fallout 3, reparem nas delicadas curvas.)

Em relação ao gameplay, o sistema de V.A.T.S é bem legal e inovador, é realmente divertido ver tripas voando, mas em meio à diversão de toda a matança sanguinária, nos deparamos com inúmeras quests que enxem o saco, devido a longas caminhadas em meio ao mundo amarelado o chato.

Em um resuminho, o jogo é bonitinho e tudo é perfeitinho até as primeiras horas passarem, você verá que ele se torna repetitivo e chato devido a tantas quests iguais, onde sempre no final, alguem vai acabar em tiroteio. Esse jogo na minha opinião, foi um dos jogos mais Overrated dos últimos tempos, mas minha opinião de nada vale, pois esse jogo é o típico jogo Ame ou Odeie.

Assim como Oblivion, essse jogo me garantiu uma boa diversão nas primeiras horas, mas depois disso se tornou algo difícil de terminar, onde meu corpo se encontrava em estado de composição nerdal.

Neste joguete, dou a nota de 6,5 em uma média máxima de 10, apesar de ser extremamente elogiado pela mídia, o jogo ficou longe de me atrair, se tornou tão cansativo quanto ler esta análise.

Abraços, Xisto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

[COMBO-ANÁLISE] Fable 2, Crackdown 2

Estreando a bela e rica combo-análise, venho apresentar a vocês os jogos Fable 2 e Crackdown 2, sucessores de dois jogos já analisados: Fable e Crackdown.
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Fable 2
A proposta de jogo é muito similar à de Fable: The Lost Chapters (FTLC daqui pra frente). Diferentemente de seu predecessor, toma lugar em Albion em época de início de revolução industrial. A pólvora já havia sido descoberta, logo, armas de fogo são a novidade do jogo. Isso desapontou muitos fãs, que achavam que Fable + Armas de fogo = Failure. Por alguns motivos, na época concordei. Com armas de fogo, não há mais motivo pra usar belas armaduras, antes tão presentes no jogo. Também pelo fato de apreciar jogos com tema medieval mais do que shooters e whatnot.

Mas me enganei amargamente, Fable 2 foi um sucessor merecedor da agora-série Fable.

Em FTLC, havia a Guild of Heroes, que treinava os melhores heróis de Albion, mas já que Fable 2 se passa cerca de 500 anos depois do primeiro, a guilda caiu no esquecimento, e não se ouvia mais falar de heróis, ou magia, logo essas coisas viraram histórias de ninar, tratadas como mitos pela maioria da população.O jogo começa se focando em um par de crianças pobres (irmãos), vivendo nos subúrbios de Bowerstone, cidade principal do jogo.
Seu destrito é visitado por um vendedor ambulante, Murgo, que oferece uma caixa de música mágica, que teoricamente daria um desejo para quem a usasse, pelo preço de 5 moedas de ouro. As crianças acreditam que a caixa era mágica e devem rapidamente arrumar 5 moedas antes que alguém a comprasse.Ao conseguirem, levam a caixa para um lugar quieto, fazem o desejo de morar num castelo enorme, e dão corda. A caixa começa a brilhar, e some, deixando ambas decepcionadas.
Mas uma reviravolta acontece, e elas são chamadas por Lord Lucien, prefeito e dono de todas as propriedades em Bowerstone, para irem ao seu castelo. Mas ao contrário do que esperavam, Lucien atira na garota, que cai no chão sem ação, e logo depois atira no garoto, que voa pela janela e cai por muitos metros antes de encontrar o chão, onde é encontrada e salva por uma "face familiar".Enfim, você é aquela criança que sobrevive, e depois de muitos anos, deve sair da segurança de casa em busca de aventuras e vingança pela sua irmã.

Assim como FTLC, conta com o belo sistema de alinhamento bom/mau, que muda sua aparência de acordo, além de um caractere extra: pureza/corrupção.

(Personagem masculino bom/corrupto e personagem feminina má/pura.)

Se você gostou do primeiro jogo, definitivamente gostará desse.

Nota do Mat: 8,5

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Crackdown 2Assim como Crackdown, em Crackdown 2 você controla um agente da mesma agência, mas alguns anos depois dos acontecimentos do primeiro jogo. Pacific City foi infestada por um vírus que causa mutações estranhas nas pessoas, o que está cada vez mais afundando a cidade no caos e discórdia.

Se aproveitando da situação, a gangue "Cell" toma vários pontos da cidade para si, em oposição à Agência, que acreditam ser uma empresa corrupta.
Sendo um agente da dita agência, você deve cortar as asas da Cell E impedir a invasão mutante ao mesmo tempo.O sistema de morph ainda é presente, mas muito mais dinâmico e divertido, e te faz se sentir muito mais badass quando forte do que no primeiro jogo.

Mas há um sério problema: É MUITO parecido com Crackdown "1". Eles mal mudaram alguma coisa. Reciclaram os mapas (só estão um pouco mais destruídos), alguns achievements, e o princípio do jogo. Não digo que seja algo ruim, porque o primeiro já não era ruim pra começar, mas a falta de inovação é um tanto decepcionante. Nem os gráficos mudaram tanto, e a diferença entre a data de lançamento dos dois é bem grande. A maior novidade é mesmo a Wingsuit, uma armadura que lhe permite planar por muito tempo, apenas acessível no nível 5 de agilidade.


Novamente, se gostou do primeiro jogo vai ao menos curtir um pouco esse.

Nota do Mat: 6,5

VMB - Game do Ano

Fala pessoal! Fiquei um tempo sem postar pois estava muito ocupado (nerdando e jogando rs).

Mas enfim, estou aqui hoje pra falar sobre o Video Music Brasil 2010, nada mais, nada menos do que o VMB. Para quem não sabe, o VMB é uma premiação anual realizada pela MTV.
O evento de 2010 que teve início nesse mês, vem com uma categoria bem interessante para nós, nerds tetudos. Trata-se do "Game do Ano", no qual você pode escolher o melhor game do ano (duh...). Cinco jogos estão disputando esse título, são eles: Batman Arkham Asylum, Call of Duty: Modern Warfare 2, God of War III, Red Dead Redemption e Super Mario Galaxy 2.
É importante citar que em março desse ano aconteceu a premiação da Bafta, uma espécie de oscar dos jogos, em que Batman Arkham Asylum e Call of Duty: Modern Warfare 2 foram eleitos os melhores jogos do ano, porém esse último, por júri popular.
(O jogo do Cavaleiro das Trevas foi eleito, pelos jurados da Bafta, o melhor jogo do ano)

É uma bela disputa, posso errar feio aqui, mas acredito que Call of Duty leva o prêmio. É esperar pra ver. Se possível comentem, e digam o nome do jogo que você considera o grande favorito para erguer a taça.

Você pode votar no seu game preferido aqui.

Força, tetudos!

Bom dia mulecada do mal, venho aqui humildemente com minhas tetas, para que vocês, nerds, nos ajudem a publicar este belo blog. Sim, estamos ainda engatinhando, mas óbvio que precisamos de mais gente nos ajudando a melhorar essa PORRA!

Então por favor, publiquem o quanto vocês puderem, mesmo se vocês não gostarem do blog, queremos opiniões, e também queremos matérias! Sim! Mandem suas matérias para publicarmos aqui, pode ser qualquer coisa (óbviamente envolvido com nerdezas)e publicaremos aqui com gosto!

Mandem sugestões, matérias, ameaças, cartas de amor para ntetudos@hotmail.com!
Ajudem o crescimento da NT.

Abraços, Xisto.

Bônus para salvar o post.

*fap* *fap* *fap*

quinta-feira, 22 de julho de 2010

[ANÁLISE] Crackdown


Produzido por Realtime worlds, distribuido pela Microsoft, Crackdown é um shooter em terceira pessoa com open world estilo GTA. A diferença é que você é um agente mutante do capeta que trabalha pra uma agência chamada... "A Agência" (The Agency).

Em Crackdown, seu objetivo é limpar a cidade das gangues que controlam Pacific City: Los Muertos, The Volk, e Shai-Gen. Los Muertos é a gangue mais "fraca", que domina a primeira ilha de Pacific City. The Volk (O Lobo), é uma gangue russa que domina a segunda ilha, e é especialista em explosivos e demolição. Shai-Gen é a gangue mais bem integrada, com os líderes mais fortes e membros mais bem treinados com armas de fogo E explosivos.Para eliminar essas gangues, você deve livar-se dos líderes delas.

Há uma hierarquia de líderes: cada um fornece um serviço para o líder maior, dono da gangue. Você pode iniciar o assalto a qualquer um dos líderes quando quiser, mas se você tentar matar o dono da gangue antes de eliminar seus fornecedores, é quase impossível de conseguir. Já se você ir eliminando seus subordinados e fornecedores um a um, o stronghold do líder estará com menos guardas, e guardas pouco armados. A dinâmica é boa, e flui bem de acordo com a seu ganho de experiência.

Crackdown conta com um sistema de Morph. Quanto mais você melhora tal habilidade, mais diferente em tal sentido você fica fisicamente: desde armaduras diferentes até músculos maiores e pulos de 25 metros.


Apesar de ser divertido, Crackdown pode ficar repetitivo com o tempo. Matar os líderes das gangues um a um acaba ficando tedioso em alguns pontos, porque você tem que melhorar suas habilidades antes de fazê-lo, logo, deve ficar procurando por orbes de experiência e procurando inimigos aleatóreos para matar a fim de melhorar suas habilidades.

O jogo também pode ser bastante desafiador em alguns pontos, principalmente se você tenta matar um líder principal antes de matar os periféricos.

Os gráficos não são tão bonitos, mas têm um estilo legal de cellshading, só um pouco menos visível do que em Borderlands. (Cellshading é quando o gráfico de um jogo é 3D, mas parece ser um desenho animado por causa dos contornos e bordas grossas)

Enfim, é um jogo divertido, vale a pena jogar para ver como é.

Nota do Mat: 7,0

[HYPE] Starcraft II : Wings of Liberty

Olá queridos amigos tetudos! Mais uma seção hype, e dessa vez, muitos vão reconhecer esse jogo, devido ao seu grande sucesso. Sim, Starcraft!

O primeiro Starcraft, com sua expansão Brood War, fez legiões de fãs por todo globo, e mesmo sendo um jogo lançado em 1998, ele é jogato e muito até hoje! Eu por exemplo jogo Starcraft, um dos melhores RTS que ja joguei.

Produzido pela Blizzard, Starcraft segue o mesmo modelo de RTS de Warcraft, só que usa a temática Sci-Fi, no jogo existem 3 raças : Os Terran, que são humanos exilados da terra. Os Zerg, que são insetos mutantes tensos, nao sei muito explicar sobre a raça...E por último os Protoss, que são humanóides com tecnologia avançada e grandes controles psíquicos.

Não faz muito tempo que a Blizzard anunciou a sequência desse grande jogo, deixou muitos fãs felizes, apesar de decepcionar alguns lançando o sistema de pagamento mensal (Sim, pagamento mensal, como um MMORPG). Mas não se preocupem, haverá uma versão ilimitada do jogo, que esperam a confirmação de preço. Mas pelo o que eu ando vendo dos últimos trailers, a mensalidade vai sim valer a pena. E qual o melhor de tudo? O jogo terá sua versão PT-BR! Esperarei ansioso pelo lançamento do jogo, minha compra nele é garantida!

Segue os últimos trailers que apareceram pela internet.



O que acharam dos trailers? Deixem suas opiniões nos comentários. Eu pessoalmente achei totalmente foderoso, o trailer "Ghosts of the Past" parece trailer de filme e um dos bem produzidos!

Abraços à todos, Xisto.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Review: BECKERS

Nerd Tetudo não é um título e sim, um estilo de vida.
Falar um pouco aqui brevemente sobre mim, um nerd tetudo, não literalmente e sim de coração, e honro o nome.
Os outros tetas aqui vão falar exclusivamente de games, coisa que eu acho muito valida, porém acho que todo nerd tetudo gosta também de eletronicos em geral né? Então meus posts vão ser relacionados mais com novos lançamentos de hardwares, consoles e derivados, novas tecnologias, e tudo nessa área ae já que sou viciado em ficar lendo todo dia sobre tudo que vai ser lançado, ler reviews de produtos e etc.
Espero que curtam minha participação aqui, tetando não apenas nos games, mais na tecnologia em geral, e cada vez deixando suas tetas crescerem mais.

Beckers

[INFO] "Morph"

Não sei se isso tem um nome "oficial", mas sabe quando você vai jogar algum jogo e o seu personagem principal é franzino, estranho e fraco, mas conforme você evolui ele - seja por level ou qualquer coisa - ele vai ficando mais e mais badass, musculoso, com armaduras mais legais, armas melhores, etc? Pois é disso que eu quero falar.

Em Fable, esse processo é tratado como "morph". E na minha opinião, é uma das coisas que mais me prende em alguns jogos. Por exemplo, em Fable, você começa magrelo, fraco, sem magias, sem habilidades com arco e flecha. Mas conforme você mata inimigos e ganha experiência, você pode distribuir esses pontos entre os seus atributos, ficando mais bombado (strength), mais alto (skill), ou suas veias começam a brilhar por causa da magia correndo nelas, criando marcas fluorescentes por todo seu corpo (will). E conforme o tempo in-game passa, há outro morph, independente de seus atributos: o envelhecimento. Sua cara cria rugas, seus olhos ficam opacos e seu cabelo fica branco.
A mesma coisa acontece em Fable 2, com excessão do processo de envelhecimento.

Em Crackdown - um jogo pouco conhecido pra Xbox 360 que pretendo analisar em breve - um processo semelhante acontece. Você toma o papel de um "Agente" de uma empresa - "A Agência" (duuurr), e deve eliminar gangues que infestaram Pacific City. Enfim, ao ponto, conforme você mata inimigos, você ganha experiência relativa ao modo que você matou: se matá-los com armas de fogo, ganha experiência de armas de fogo, e assim por diante. Dois dos atributos: Agility e Strength, ativam um morph que varia seu estilo de armadura e seu tamanho e seus músculos, respectivamente, e você acaba ficando SUPER BADASS no final de tudo, enorme, forte, rápido, dando pulos ao melhor estilo Hulk.

Coisas similares podem ser observadas em, por exemplo, Assassin's Creed 2, em relação à armadura de Ezio.

Enfim, onde quero chegar é: Jogos com morph sempre me atraem. O que mais me prende, e me concence a terminar o jogo, é isso. Além de querer ver o desfecho da história, quero ver como você vai ficar no final, quando liderar supremo e matar inimigos com um hit.

Quero saber sua opinião sobre esse tipo de coisa. Você acha que é só uma distração? É desnecessário? É estritamente necessário e devia existir em todos os jogos? O que vocês acham?

É isso aí galera, obrigado.

PS: Depois adiciono umas imagens pra exemplificar, mas agora tenho que sair, desculpem.

terça-feira, 20 de julho de 2010

[HYPE] Assassins Creed

Olá meus queriidos amigos tetas! Xisto ta na área, e lançando aqui uma nova seção, a seção HYPE!

Pra quem não sabe, no meu ponto de vista, hype quer dizer uma espera, ansiedade extrema, aquele fogo que acende, e você nao pensa em mais nada, a não ser jogar aquele maldito jogo!
Pois é, decidi fazer essa seção após ver o trailer de Assassins Creed : Brotherhood. O que posso dizer? Malditas sejam essas empresas que fazem trailers tão absurdamente fodas e deixam nós jogadores coçando as mãos pra poder tocar no jogo.

Primeiro uma breve explicação da série Assassins Creed. A série mostra a trajetória de um clã de assassinos em diversas épocas, que são mostadas em Assassins Creed (Jerusalém, Acre, Damasco e Masyaf, época das cruzadas) e em Assassins Creed 2 (Período renascentista italiano, que foi uma grande revolução da arte). Efim minha explicação é pequena, mas só jogando mesmo para compreeder toda a história, farei reviews desses jogos mais tarde, e ja vou dizendo, recomendo fortemente!

Pois então, a Ubisoft empresa que desenvolve a série, anunciou não há muito tempo, o novo jogo Assassins Creed : Brotherhood, onde se passará em Roma, e terá um cenário incrivelmente extenso.

Alguns fãs ficaram irritados, pois esperavam o grande anúncio do terceiro jogo da série, mas a Ubisoft promete que esse jogo não será como uma expansão muito menos como o mesmo que AC II, e ainda de quebra, eles lançam esse trailer.


Observem com atenção esse trailer, e cara, O QUE É ISSO? PERFEITO, eu achei totalmente kickass, e deixou Ezio Auditore, um assassino meio homossexual, totalmente másculo com sede de sangue. Eu tiro o chapéu para o trailer, um dos melhores que eu vi em muito tempo, e tirou toda a negatividade que eu tinha em cima de Brotherhood, ou seja, HYPE ao extremo!

Peço a todos que publiquem o blog, gostando ou não, óbviamente queremos opiniões! Deixem seus comentários, digam o que podemos melhorar, quais jogos analisaremos, qualquer coisa!
Abraços a todos, Xisto.

Mat's Movies Monsterpost #1 - Clash of the Titans

DOUBLE POST, BITCHES

Que fique bem claro que estou falando do Clash of the Titans de 2010 (traduzido aqui para Batalha de Titãs), não o de 1981, que é um épico clássico, no qual o de 2010 se baseou.

Basicamente, é um filme de aventura baseado vagamente na mitologia grega, mas com muitas gafes nesse quesito.

O mocinho do filme é Perseu, o herói que, na mitologia grega, recebe ajuda dos deuses para matar a medusa e pegar sua cabeça, recebendo artefatos de cada deus. Já no filme, Perseu deve cortar a cabeça da medusa para petrificar o KRAKEN!!!1! (que, só para constar é da porra da mitologia nórdica e não tem NADA a ver com Perseu, Zeus e toda essa merda)

Mas tirando essas distorções mitológicas, o filme até que é... Meh, ainda é bem ruim. Tudo é muito previsível, é o tipo de filme que você começa a assistir e já deduz qual vai ser o final logo de cara. Fora que aquelas ceninhas de amor à lá Anakin-Padmé são de dar embrulho nas tripas.

Aí vai um resumo do filme:

Um pescador encontra um caixão em alto mar, e ao abrí-lo, encontra uma mulher morta com um bebê no colo. O bebê ainda estava vivo, então o pescador passa a tomar conta dele como se fosse seu filho. Ele cresce, e passa a trabalhar com o pai como pescador, vagando pelos oceanos à procura de alimento, e encontrando cada vez mais fome e miséria.
Até que um dia essa família de pescadores se depara com uma estátua no topo de uma montanha - supostamente posta lá pelos deuses - sendo derrubada por soldados da cidade de Argos. Assim que a estátua é derrubada, a merda cai no ventilador: começam a sair harpias e gárgulas e whatnot de um redemoinho no meio do ar, e Hades sai sabe-se lá de onde e quebra o barco do pai de Perseu, que estava só assistindo o espetáculo. Na confusão, toda a família adotiva de Perseu (que estava dentro do barco) é morta, e apenas o herói sobrevive.
Perseu acaba esbarrando com os soldados que sobreviveram, que o levam de prisioneiro a Argos. Ao chegar lá, é levado até o rei, que comemora a derrubada da estátua com sua família e súditos, até que Hades aparece novamente, insulta os reles mortais, e a rainha de Argos diz que sua filha, Andrômeda, é mais bonita que qualquer deusa, logo eles não precisam de deuses (...ou algo assim). Hades então diz que vai soltar a ira do Kraken (argh, não consegui engolir essa ainda) sobre Argos se eles não sacrificarem Andromeda até o dia "X".
Hades então vê Perseu, e revela que na verdade, Perseu era filho de Zeus com Danae, que no filme era rainha de não sei onde, mulher do rei não sei o quê (nada a ver com a mitologia "real", na qual ela era apenas a filha de um rei que foi impedida pelo pai de ter filhos, mas Zeus engravidou-a porque era O foda). Enfim, Perseu era um semi-deus, e para parar a destruição de Argos sem sacrificar Andromeda, devia cortar a cabeça da Medusa e petrificar o monstro com o olhar da górgona.
Assim Perseu parte de lá com os seus amiguinhos e vai em direção ao ninho da Medusa, encontrando mais amiguinhos durante o caminho, sendo um deles um bicho mágico muito fromhell com cara de árvore. Quando finalmente chegam, vários amiguinhos dele arregam e voltam pra casa, ficando apenas ele, alguns soldados e o bicho from hell com cara de árvore. Todos eles morrem pra medusa, que tem skillz muito altas, high level e tal, mas o bicho fromhell com cara de árvore dá uma magia no escudo do Perseu, que fica polido por dentro, para que ele possa usá-lo como espelho e enxergar a górgona sem olhar diretamente nos olhos dela (escudo esse que na mitologia original era presenteado a Perseu por Atena). Perseu mata a Medusa com um critical hit super efetivo, pega a cabeça dela, petrifica o kraken, salva o mundo e ainda pega a semi-deusa no final (pois é, esqueci de comentar, tem uma semi-deusa que ajuda perseu mas morre em algum ponto do filme, só que é ressucitada no final pelas esferas do dragão).

Ufa. Anyway, se vocês forem assistir (NÃO VÃO), se preparem pra um filme curto, com uma história mal-baseada na mitologia grega (e aparentemente nórdica, também), com uma historinha paralela de amor tosca e dispensável.

Nota do Mat: 3,5.

[PRÉVIA] Rage



Rage está sendo produzido pela id Software e publicado pela Bethesda (sim, A Bethesda *_*), e é um FPS com elementos de RPG, possivelmente seguindo levemente o estilo de Fallout 3.
Assim que vi os gráficos e o estilo de jogo, três jogos me vieram à mente: Borderlands, Fallout 3 e Bioshock.
Acho que pelo estilo de construções, cenário desértico e corridas de buggy, o jogo puxa muito pro lado de Borderlands.


Pelo lado de mutantes, variedade de NPCs e cidades completas, puxa pro lado de Fallout.



E não sei por que diabos me lembrei de Bioshock, mas lembrei XD

Talvez seja cedo para dizer, mas as corridas de buggy devem ser um downside pra quem não gosta de... corridas em geral. Digo, por mais foda que seja o jogo e tal, você sabe que uma hora vai ter que parar pra fazer uma corridinha pra ganhar dinheiro. Não acho que tenha muito a ver com o pouco que eu vi do jogo, e talvez acabe ficando meio chato.

E tudo bem que quem faz o trailer bota as cenas mais AWESOME possíveis, mas as partes de combate parecem ser muito divertidas e cheias de adrenalina.


O jogo vai sair em 2011, para PC, Xbox 360 e Playstation 3 (e Mac, e Linux, meh XD). Não sei quanto a vocês, mas espero ansioso.

É isso aí, espero comentários, obrigado.



Links relacionados:
Trailer de Rage, divulgado na Quakecon
Rage, página da Wikipedia

[ANÁLISE] Naughty Bear

Eaaaí manolos, essa é a minha segunda review para o blog, espero que gostem e comentem!

Libere toda sua ira em ursos fofinhos, sabote festas de aniversários, puna todos os seus inimigos. Tudo isso em Naughty Bear, lançado para Xbox 360 e PS3.
Começando pelo começo... No jogo você entra no papel de Naughty Bear, um urso de pelúcia que vive na Perfection Island, local habitado por ursinhos coloridos e esnobes. Você é como um patinho feio por lá, e por ser mal cuidado e solitário você não é convidado para a festa de aniversário de Daddles, um ursinho popular e aparentemente simpático, mesmo assim, com boas intenções, você vai até o local da festa com a tentativa de entregar um presente ao aniversariante, porém, ao chegar no local, os convidados olham para o seu presente e começam a debochar e rir ironicamente. Chateado, Naughty Bear, volta para sua cabana e decide se vingar, é ai que o jogo realmente começa.
(Naughty Bear está te encarando, cuidado)

Naughty Bear é um jogo baseado em um sistema simples e eficaz de score. Existem 7 levels no total, cada qual com um episódio principal e três episódios extras, esses três você só libera a partir de uma pontução determinada. Um ponto forte do game é a enorme variedade de fantasias disponíveis para você usar, e o que é melhor, todas elas possuem atributos, ou seja, você pode ficar mais forte, mais ágil, aumentar os pontos de vida, etc. O sistema de costumes também faz uso do seu score no jogo, ou seja, você só irá liberar fantasias novas, se atingir o número de pontos necessário em um episódio determinado. Enfim, acho que eu não preciso nem comentar que para obter uma pontuação alta, você só precisa derramar a maior quantidade de sangue possível, ou melhor, a maior quantidade de pelúcia possível.
(Se você é um ursinho colorido, tenha muito medo dele)

Apesar dos pontos fortes citados anteriormente, o jogo possui diversas falhas. A mais marcante delas, com certeza é o modo em que as fases são estruturadas. Praticamente todas elas, começam com você em sua cabana, indo a um local determinado para matar todos os seres-vivos presentes, o que torna o jogo tedioso e cansativo. A jogabilidade e a IA também são bem fraquinhas ao meu ver.

Mesmo me identificando muito com o protagonista, não consegui jogar Naughty Bear por muito tempo, é um jogo muito repetitivo, o que certamente te desanima a continuar jogando.
Minha nota: 5,0.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

[RANDOM] Jogos velhos x Jogos novos

Tava tendo uma conversa com o Mauzy por MSN, e caímos no assunto. Segue a conversa:

Mat diz:
http://www.youtube.com/watch?v=GFHvxuuOymo&feature=related
tu tem idéia do quanto isso é nostálgico pra mim?
Maurício diz:
heiauoheuioaheouiah
Cara
Nunca joguei sonic :T
Mat diz:
é um must
pelo menos a primeira zona
nem que seja pra baixar um emulador de genesis (mega drive) e jogar só o começo XD
Maurício diz:
hueiaoheuioaheuioahueh
Se fosse baixar emulador.
Baixaria um de super nintendo e jogava super mario '-------------'
Mat diz:
eu já fiz isso
cheguei até sei lá, o 3º chefe e... enjoei .-.
Maurício diz:
ehuioaheuiaoheuiaoh
Tipo, eu acho mario um jogo legal e tal.
Mas sei lá, encaro como se fosse um jogo em flash que eu jogo no clickjogos. ehuiaoheauiohe
Tem xbox com gráficos super fodas e etc
Não tem porque pagar pau pra mario heuioaheauioheui
Mat diz:
eu... discordo
Maurício diz:
Ah, bls xD
Mat diz:
é que tipo
são esses clássicos que inspiram jogos novos
e tem muito jogo clássico, 2D, de gráfico 8-bits, que CHUTA BUNDA de jogo 3D feito esse ano
se não existisse diablo
não existiria dragon age origins, por exemplo
e se você jogar diablo
você vai achar o jogo MUITO melhor que muito jogo que você jogou recentemente
pode ter certeza
e a diferença entre esses jogos antigos pra jogos de flash
é que jogos antigos tinha uma storyline e eram compridos pra cacete
mario tinha MUITOS mundos
sonic tinha MUITAS zones
não são só joguinhos feitos pra tirar o tédio, eles eram masterpieces desde então
e continuam sendo XD
Maurício diz:
Ah cara. O fato de inspirar todos os jogos de hoje em dia eu entendo, é meio óbvio também. Mas não consigo achar mario de super nintendo que é um jogo que teu objetivo é pular em plataformas e em cima de bichos, mais divertido que fable por exemplo, que tem uma história muito mais bem elaborada, que tu pode ser do bem e do mal, casar, ficar rico, pobre e etc.
Acho que é um tipo de respeito por jogos antigos. Só isso
Nunca trocaria um pac-man por um call of duty, ou sei lá.
Mat diz:
ah, sei lá, eu acho que não dá pra comparar
são propostas TOTALMENTE diferentes
faz o seguinte
pensa num neandertal
ele vivia, não vivia?
fazia a função dele muito bem, não fazia?
caçava, comia, procriava
agora pensa num homo sapiens sapiens
ele continua vivendo, continua caçando, continua procriando
mas faz coisas a mais, porque evoluiu
só que não seria nada se não tivesse existido o neandertal primeiro
é uma evolução, não uma regressão XD
Maurício diz:
Ah, beleza. Uma coisa é respeitar o neandertal porque sem ele tu não existiria e etc.
Outra coisa é querer voltar a ser um neandertal.
Tipo, jogos estilo mario e sonic
Foram muito fodas, mas na época.
Ai tu pergunta pra um cara por exemplo: qual o jogo mais foda que existiu?
Sei lá, pra mim não é mario, nem sonic, nem pacman
Mat diz:
mas é que tu tá juntando tudo, cara XD
tudo bem, é o teu ponto de vista
mas tu pegar duas coisas completamente diferentes, jogar na mesma panela e criticar como se fossem iguais, não dá pra ter uma visão muito ampla de tudo, saca
Maurício diz:
Entendi o que tu falou, mas não consigo ver onde eu fiz isso o.o
Mat diz:
tu fez isso em todos os seus argumentos XD
"Nunca trocaria um pac-man por um call of duty, ou sei lá."
-"nunca trocaria um sonic por um mario"
-"nunca trocaria um halo por um call of duty"
essas duas seriam coerentes
mas do jeito que tu falou
parece que os dois são da mesma época, com os mesmos temas, mesmas propostas de jogo
(acho que essa conversa vai pro blog, na moral)
Maurício diz:
Na real eu peguei isso pra dar um exemplo. O que eu quis dizer. É que se tu me der qualquer jogo de xbox, eu vou me divertir muito mais do que qualquer jogo antigo.
Mat diz:
ah, até aí tudo bem, é o que eu ia falar
Maurício diz:
E afinal de contas, a proposta de qualquer video-game é fazer o cara se divertir '-'
Mat diz:
a proposta básica, talvez
mas cada um acha um jeito de fazer isso
FPS não tem a mesma proposta de... sei lá, god of war
de maneira alguma
sim, os dois querem trazer diversão
mas de maneiras muito diferentes
um te faz se sentir orgulhoso por acertar um tiro na cabeça, o outro te dá um berserk louco e você se empolga decepando membros
você se diverte nos dois?
sim.
do mesmo jeito?
não.
mas então
Maurício diz:
Ah, isso sim.
Mat diz:
tu dizer que não tem paciência pra jogar jogo antigo do jeito que joga jogo novo
eu também não tenho
mas falar que jogos novos são melhores em todos os sentidos não dá certo XD
Maurício diz:
Ah velho eu penso como tu falou antes. É uma evolução, não uma regressão
Por exemplo, aquele dia eu tava com uma vontade insana de jogar crash. Mas ai eu parei pra pensar que eu não ia me divertir mais como eu me divertia antes, e ficar 3h tentando passar uma fase (sim eu era noob).
Vai ver é porque eu to acostumado com outro tipo de diversão, vai ver gráficos mais detalhados e personagens um pouco mais reais.
Me divirtam mais
Mat diz:
mas não foi você que falou que gosta de personagens infantis? XDDD
ou jogos infantis, enfim XD
Maurício diz:
Pois é. Falo personagens reais no sentido de perfeição. Shrek 3 por exemplo é pra xbox.
Se me der um spyro pra xbox e um pra ps1. Provavelmente vou preferir o de xbox.
Mat diz:
ah, entendi errado, perdão
mas sim, saquei
Maurício diz:
Falo provavelmente porque não joguei spyro de xbox. Vai saber se a série decaiu e etc
Mat diz:
(sim, a série decaiu)
(mas isso não vem ao caso)
eu entendi seu ponto de vista, sim, só não concordo XD
Maurício diz:
Tranquilo. hah
Não que eu não respeite os jogos antigos ta ligado? Eu sei que sem eles eu não me divertiria com nenhum jogo de xbox hoje.
Só não consigo achar mario, por exemplo, um jogo foda, do caralho e etc.
É a mesma coisa, sem o neandertal eu não estaria aqui. Mas pra mim um nenadertal era um bicho burro pra caralho que não consegue se comunicar. eauiheauioh
Mat diz:
XD
acho que vai pro blog
hein
hein
hein
Maurício diz:
*Se pá, bora então
Mat diz:
alguma parte que quer que eu corte?
Maurício diz:
Sim, corta a parte que eu falei que eu era adotado.
Mat diz:
ok